Detectada sobre a Terra uma camada gelada de plasma
Por Bernardo Staut/HypeScience
Frio, claro, é um termo relativo. Apesar desses íons de baixa energia serem 1.000 vezes mais gelados do que o plasma quente, essas partículas têm uma energia que corresponde a mais de 500 ºC, mas como a densidade delas no espaço é muito pequena, satélites e naves podem orbitar ao seu redor sem serem destruídos.
Os cientistas já haviam detectado os íons a cerca de 80 km da superfície, mas por décadas eles quiseram pesquisar em alturas maiores, entre 18 e 90 mil quilômetros. Saber quantos íons estão presentes pode ajudar a entender como nosso planeta interage com as tempestades de partículas carregadas do Sol, que criam auroras, danificam satélites e sistemas elétricos. Entretanto, detectar o plasma gelado a essas altitudes tem sido difícil. Espaçonaves que chegam lá acumulam carga elétrica, que repelem os íons gelados.
A solução para esse problema chegou com a espaçonave Cluster, da Agência Espacial Europeia (ESA). Ela é equipada com um detector formado por finos fios, que medem o campo elétrico entre eles. "É incrível que conseguimos descobrir os íons gelados com nosso equipamento", afirma o pesquisador Mats André. "Ele não foi criado para isso. Era para observar campos elétricos".
Campos elétricos "estranhos"
Dois padrões misteriosos apareceram quando os cientistas analisaram os dados dos detectores – campos elétricos muito fortes apareciam em regiões inesperadas do espaço, e conforme a nave rodava, os campos não se modificavam da maneira como os pesquisadores esperavam. "Para um cientista, foi bem estranho", afirma André. "Nós tentamos entender o que estava errado com o instrumento...
Descoberta surpreendente cientistas
Ilustração artística do funcionamento da missão Cluster da ESA, composta de quatro espaçonaves voando em formação em torno da Terra. Crédito: ESA
á se suspeitava que partículas frias, carregadas eletricamente, existiam a dezenas de milhares de quilômetros da superfície terrestre.
Agora, cientistas detectaram esses íons pela primeira vez. E eles são ainda mais abundantes do que se imaginava.
Frio, claro, é um termo relativo. Apesar desses íons de baixa energia serem 1.000 vezes mais gelados do que o plasma quente, essas partículas têm uma energia que corresponde a mais de 500 ºC, mas como a densidade delas no espaço é muito pequena, satélites e naves podem orbitar ao seu redor sem serem destruídos.
Os cientistas já haviam detectado os íons a cerca de 80 km da superfície, mas por décadas eles quiseram pesquisar em alturas maiores, entre 18 e 90 mil quilômetros. Saber quantos íons estão presentes pode ajudar a entender como nosso planeta interage com as tempestades de partículas carregadas do Sol, que criam auroras, danificam satélites e sistemas elétricos. Entretanto, detectar o plasma gelado a essas altitudes tem sido difícil. Espaçonaves que chegam lá acumulam carga elétrica, que repelem os íons gelados.
A solução para esse problema chegou com a espaçonave Cluster, da Agência Espacial Europeia (ESA). Ela é equipada com um detector formado por finos fios, que medem o campo elétrico entre eles. "É incrível que conseguimos descobrir os íons gelados com nosso equipamento", afirma o pesquisador Mats André. "Ele não foi criado para isso. Era para observar campos elétricos".
Campos elétricos "estranhos"
Dois padrões misteriosos apareceram quando os cientistas analisaram os dados dos detectores – campos elétricos muito fortes apareciam em regiões inesperadas do espaço, e conforme a nave rodava, os campos não se modificavam da maneira como os pesquisadores esperavam. "Para um cientista, foi bem estranho", afirma André. "Nós tentamos entender o que estava errado com o instrumento...
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Coordenação Portal da Ufologia Brasileira
Consultor da Revista UFO Brasil
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