Os 50 anos do primeiro voo espacial orbital norte-americano
Por Europa Press - Tradução: Paulo Poian
Agradecimentos a:
Eram os passos iniciais de uma corrida interminável rumo ao cosmos
Glenn posando para fotos na cápsula da Friendship 7. Crédito: Wikimedia Commons/NASA archives
No dia 20 de fevereiro de 1962, um foguete Atlas decolou com sucesso levando a bordo o astronauta John Glenn e a resposta dos Estados Unidos à meta soviética de Yuri Gagarin.
Friendship 7 [Amizade 7], a primeira missão orbital tripulada da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) conduziu os estadunidenses a ganharem a corrida para pisar na Lua sete anos mais tarde.
O projeto Mercury foi a resposta da NASA perante a liderança, naquele momento, da União Soviética, que enfrentava os EUA durante a Guerra Fria, e que tinha colocado em órbita Gagarin meses antes em meio ao estupor norte-americano e ocidental.
Durante o programa Mercury, os engenheiros viram-se pressionados pelos desafios que implicavam a construção de uma nave segura que permitisse a um astronauta chegar até a órbita terrestre sem ser destruída pelas enormes velocidades que isso envolvia. Outra fonte de preocupações era as situações extremas próprias do ambiente espacial: o vazio, as bruscas flutuações de temperatura e a recém descoberta radiação do espaço.
De uma equipe inicial de astronautas formado por sete pilotos militares de provas, a NASA elegeu John Glenn para o primeiro voo orbital. Após completar três órbitas com duração de quatro horas, 55 minutos e 23 segundos, Glenn foi recebido como um herói nacional, e recebeu um desfile ao estilo do qual teve Charles Lindbergh 35 anos antes, quando cruzou pela primeira vez num avião o Oceano Atlântico.
Em 1998, Glenn realizou seu segundo voo espacial, na missão STS-95, a bordo do transbordador espacial Discovery para estudar os efeitos do voo espacial nos idosos. Aos 77 anos, Glenn era a pessoa de maior idade que tinha ido ao espaço. O próprio astronauta ofereceu-se como "coelhinho da Índia" para a investigação.
14 anos depois, com 91 anos, Glenn está disposto a participar ativamente nas efemérides do primeiro voo espacial orbital dos EUA. Junto ao seu colega Scott Carpenter, que protagonizou a missão espacial seguinte, participará nesta sexta-feira em um ato oficial no centro espacial da Flórida, com conferência de imprensa incluída. Na segunda-feira, dia 20, falará com a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS).
O projeto Mercury foi a resposta da NASA perante a liderança, naquele momento, da União Soviética, que enfrentava os EUA durante a Guerra Fria, e que tinha colocado em órbita Gagarin meses antes em meio ao estupor norte-americano e ocidental.
Durante o programa Mercury, os engenheiros viram-se pressionados pelos desafios que implicavam a construção de uma nave segura que permitisse a um astronauta chegar até a órbita terrestre sem ser destruída pelas enormes velocidades que isso envolvia. Outra fonte de preocupações era as situações extremas próprias do ambiente espacial: o vazio, as bruscas flutuações de temperatura e a recém descoberta radiação do espaço.
De uma equipe inicial de astronautas formado por sete pilotos militares de provas, a NASA elegeu John Glenn para o primeiro voo orbital. Após completar três órbitas com duração de quatro horas, 55 minutos e 23 segundos, Glenn foi recebido como um herói nacional, e recebeu um desfile ao estilo do qual teve Charles Lindbergh 35 anos antes, quando cruzou pela primeira vez num avião o Oceano Atlântico.
Em 1998, Glenn realizou seu segundo voo espacial, na missão STS-95, a bordo do transbordador espacial Discovery para estudar os efeitos do voo espacial nos idosos. Aos 77 anos, Glenn era a pessoa de maior idade que tinha ido ao espaço. O próprio astronauta ofereceu-se como "coelhinho da Índia" para a investigação.
14 anos depois, com 91 anos, Glenn está disposto a participar ativamente nas efemérides do primeiro voo espacial orbital dos EUA. Junto ao seu colega Scott Carpenter, que protagonizou a missão espacial seguinte, participará nesta sexta-feira em um ato oficial no centro espacial da Flórida, com conferência de imprensa incluída. Na segunda-feira, dia 20, falará com a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS).
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil
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