Pesquisa resgata a origem de times paulistanos de futebol e desmitifica rivalidade entre clubes
No futebol paulistano, desde a sua origem no final do século 19 e início dos anos 1920, alguns mitos são utilizados para manter a rivalidade entre os três grandes clubes da cidade.
“Mitos como o Corinthians é o time do povo, o São Paulo tem a elite como torcida e o Palmeiras representa toda a colônia italiana da cidade não refletem a verdade, mas ainda são mantidos e estimulam rivalidades”, afirma o historiador João Paulo Streapco, da Universidade de São Paulo.
Na pesquisa “Cego é aquele que só vê a bola”. O futebol em São Paulo e a formação das principais equipes paulistanas: S. C. Corinthians Paulista, S. E. Palmeiras e São Paulo F. C. (1894-1942)”, o pesquisador analisou a formação dos três clubes e os momentos históricos entre os anos de 1894, quando o inglês Charles Miller introduziu o futebol no País, até 1942, data da alteração do nome Palestra Itália para Sociedade Esportiva Palmeiras. O estudo de mestrado, orientado pela professora Raquel Glezer, foi apresentado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da (FFLCH) da USP.
As fontes do historiador foram jornais e revistas da época, publicações dos próprios clubes e relatos de jogadores e dirigentes veiculados na imprensa. A partir deste material Streapco constata que já naquela época os mitos e representações não traduziam a realidade de cada uma das equipes. “O Corinthians, por exemplo, sempre teve torcedores em todas as camadas sociais. Assim como o São Paulo e Palmeiras”, afirma.
Essas representações, segundo Streapco, chegaram a ser incentivadas até mesmo pela imprensa e por torcedores. O historiador observa que esses mitos estiveram em consonância com o poder econômico, que sempre comandou o espetáculo futebol. “O futebol já era um grande negócio no início do século 20”, garante.
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Na pesquisa “Cego é aquele que só vê a bola”. O futebol em São Paulo e a formação das principais equipes paulistanas: S. C. Corinthians Paulista, S. E. Palmeiras e São Paulo F. C. (1894-1942)”, o pesquisador analisou a formação dos três clubes e os momentos históricos entre os anos de 1894, quando o inglês Charles Miller introduziu o futebol no País, até 1942, data da alteração do nome Palestra Itália para Sociedade Esportiva Palmeiras. O estudo de mestrado, orientado pela professora Raquel Glezer, foi apresentado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da (FFLCH) da USP.
As fontes do historiador foram jornais e revistas da época, publicações dos próprios clubes e relatos de jogadores e dirigentes veiculados na imprensa. A partir deste material Streapco constata que já naquela época os mitos e representações não traduziam a realidade de cada uma das equipes. “O Corinthians, por exemplo, sempre teve torcedores em todas as camadas sociais. Assim como o São Paulo e Palmeiras”, afirma.
Essas representações, segundo Streapco, chegaram a ser incentivadas até mesmo pela imprensa e por torcedores. O historiador observa que esses mitos estiveram em consonância com o poder econômico, que sempre comandou o espetáculo futebol. “O futebol já era um grande negócio no início do século 20”, garante.
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