A aparição ufológica que convenceu um ministro britânico.
Por Jasper Copping/Telegraph - Tradução: n3m3/OVNIHoje - Adaptação: Paulo Poian
Um dos relatos mais intrigantes e dignos de crédito pode ser revelado ineditamente
Após a ocorrência, Hughes - que era conhecido como Sam, depois de um personagem criado por Stanley Holloway, o ator e comediante - foi apelidado de 'Saucer’ Sam por colegas, e pintou o desenho de um disco voador em seu jato. Crédito: Telegraph/Jasper Copping
Pela primeira vez, um avistamento de disco voador por um piloto de caça da Força Aérea Real Britânica (RAF), relatado oficialmente, e o inquérito de alto nível subsequentemente solicitado pode ser revelado. O caso ocorreu em 30 de julho de 1952, enquanto o sargento de voo Roland Hughes estava em treinamento sobre a então Alemanha Ocidental, numa aeronave Havilland Vampire FB9. Quando estava retornando à base, relatou estar sendo interceptado por um "disco metálico de cor prata brilhante", que voava ao lado de seu avião antes de ganhar velocidade. O misterioso objeto também foi detectado pelos radares de solo da RAF, os quais gravaram o UFO viajando a velocidades muito superiores a qualquer aeronave conhecida.
Hughs reportou o caso aos seus oficiais superiores, que por sua vez lhe enviaram para uma reunião com Duncan Sandys, o então ministro da Aeronáutica, para que Sandys o interrogasse em pessoa. Após o encontro, Sandys disse aos seus funcionários mais experientes que estava convencido da história contada pelo piloto.
A ocorrência com UFO não só é uma das mais detalhadas por um membro das Forças Armadas daquele país, mas também mostra o quanto as autoridades levaram tais relatos a sério. Este caso foi publicado em documentos liberados pela Churchill Archives, na Universidade de Cambridge. Num dos relatórios, escrito poucos dias após Sandys entrevistar Hughes, então com 23 anos de idade, o ministro conta ao cientista chefe do governo, Lord Cherwell, sobre a reunião e declara que achou convincente o relato do piloto e a evidência que foi agregada do radar. O avistamento aconteceu logo após um número de relatos similares por pilotos norte-americanos sobre discos voadores. Sandy declarou: "Não tenho dúvida alguma de que [Hughes] viu um fenômeno similar aos que têm sido descritos por vários observadores nos Estados Unidos".
Lord Cherwell tinha descartado os avistamentos nos EUA como "alucinação em massa", mas em seus memorandos Sandys o critica por esta atitude e deixa claro sua posição sobre a existência de UFOs. O ministro, mais tarde promovido a secretário da Defesa, também disse: "Até que alguma explicação científica satisfatória possa ser fornecida, não seria muito inteligente aceitar a visão de que discos voadores possam ser descartados como uma 'leve forma de histeria'". Ele também escreveu que há "ampla evidência de alguns fenômenos inexplicáveis e desconhecidos".
Os documentos estão entre milhares liberados pelos arquivos nos últimos anos e descoberto pelo Dr. David Clarke, um acadêmico da Universidade de Sheffield Hallam, enquanto conduzia pesquisas para uma nova edição de um livro sobre UFOs. Por coincidência, logo após sua descoberta, Clarke foi contatado pelo filho do piloto, que já havia lido uma edição anterior do livro e queria compartilhar a informação do avistamento de seu pai. Ronald Hughes morreu em 2009, quando tinha 79 anos, mas tinha recontado sua versão dos eventos para seu filho Brian, que então passou a informação para Clarke, junto com o diário de seu pai, no qual ele tinha anotado o avistamento e a subsequente reunião com Sandys.
No relato do incidente feito pelo piloto, por intermédio de seu filho, ele estava em uma de quatro aeronaves da 20ª Esquadrilha da 2ª Força Aérea Tática da RAF, retornando para Oldenburg, no norte da Alemanha Ocidental, voando em formação e à grande altitude, com visibilidade perfeita. Reportou ter visto um repentino clarão de uma luz prateada no céu, acima dele, que rapidamente desceu em sua direção, até que pôde ver que se tratava de um "disco metálico de cor prata brilhante"...
Hughs reportou o caso aos seus oficiais superiores, que por sua vez lhe enviaram para uma reunião com Duncan Sandys, o então ministro da Aeronáutica, para que Sandys o interrogasse em pessoa. Após o encontro, Sandys disse aos seus funcionários mais experientes que estava convencido da história contada pelo piloto.
A ocorrência com UFO não só é uma das mais detalhadas por um membro das Forças Armadas daquele país, mas também mostra o quanto as autoridades levaram tais relatos a sério. Este caso foi publicado em documentos liberados pela Churchill Archives, na Universidade de Cambridge. Num dos relatórios, escrito poucos dias após Sandys entrevistar Hughes, então com 23 anos de idade, o ministro conta ao cientista chefe do governo, Lord Cherwell, sobre a reunião e declara que achou convincente o relato do piloto e a evidência que foi agregada do radar. O avistamento aconteceu logo após um número de relatos similares por pilotos norte-americanos sobre discos voadores. Sandy declarou: "Não tenho dúvida alguma de que [Hughes] viu um fenômeno similar aos que têm sido descritos por vários observadores nos Estados Unidos".
Lord Cherwell tinha descartado os avistamentos nos EUA como "alucinação em massa", mas em seus memorandos Sandys o critica por esta atitude e deixa claro sua posição sobre a existência de UFOs. O ministro, mais tarde promovido a secretário da Defesa, também disse: "Até que alguma explicação científica satisfatória possa ser fornecida, não seria muito inteligente aceitar a visão de que discos voadores possam ser descartados como uma 'leve forma de histeria'". Ele também escreveu que há "ampla evidência de alguns fenômenos inexplicáveis e desconhecidos".
Os documentos estão entre milhares liberados pelos arquivos nos últimos anos e descoberto pelo Dr. David Clarke, um acadêmico da Universidade de Sheffield Hallam, enquanto conduzia pesquisas para uma nova edição de um livro sobre UFOs. Por coincidência, logo após sua descoberta, Clarke foi contatado pelo filho do piloto, que já havia lido uma edição anterior do livro e queria compartilhar a informação do avistamento de seu pai. Ronald Hughes morreu em 2009, quando tinha 79 anos, mas tinha recontado sua versão dos eventos para seu filho Brian, que então passou a informação para Clarke, junto com o diário de seu pai, no qual ele tinha anotado o avistamento e a subsequente reunião com Sandys.
No relato do incidente feito pelo piloto, por intermédio de seu filho, ele estava em uma de quatro aeronaves da 20ª Esquadrilha da 2ª Força Aérea Tática da RAF, retornando para Oldenburg, no norte da Alemanha Ocidental, voando em formação e à grande altitude, com visibilidade perfeita. Reportou ter visto um repentino clarão de uma luz prateada no céu, acima dele, que rapidamente desceu em sua direção, até que pôde ver que se tratava de um "disco metálico de cor prata brilhante"...
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Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil
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