pegar dinheiro do cartão de credito

Como Pegar Dinheiro do Cartão de Crédito com Segurança

Você já se viu apertado financeiramente e pensou: “Será que dá pra pegar dinheiro do cartão de crédito?” Pois é, eu também já passei por isso. Parece tentador, né? Afinal, é só ir no caixa eletrônico ou no app do banco, digitar alguns números e pronto: o dinheiro está na conta. Mas, antes de fazer isso, é importante entender bem como funciona esse tipo de operação. Neste artigo, vou te contar tudo o que aprendi — sem enrolação.

O que é pegar dinheiro do cartão de crédito?

Pegar dinheiro do cartão de crédito é o famoso “crédito rotativo” ou “saque emergencial”. Em vez de usar o cartão para comprar algo, você pega uma parte do limite disponível em dinheiro vivo — seja sacando num caixa eletrônico, seja transferindo para sua conta bancária.

Mas atenção: esse “empréstimo” não é de graça. Ele vem com taxas e juros altos, e se você não tiver controle, a dívida cresce muito rápido.

Como eu posso sacar dinheiro do cartão?

Existem basicamente duas formas de fazer isso:

pegar dinheiro do cartão de credito

1. Saque no caixa eletrônico

Você insere o cartão de crédito, digita sua senha e escolhe a opção de saque. O valor é debitado do limite do cartão e já vem com encargos incluídos.

2. Transferência via aplicativo do banco ou operadora

Alguns bancos permitem que você transfira o dinheiro direto para sua conta corrente pelo app ou internet banking. O valor também é descontado do limite disponível no cartão.

Na prática, é quase como pegar um empréstimo pessoal, só que usando o limite do cartão.

Quais os juros cobrados?

Essa é a parte mais importante. Os juros para pegar dinheiro do cartão costumam ser bem mais altos do que qualquer outro tipo de crédito. Dependendo do banco ou operadora, as taxas variam entre 10% e 20% ao mês — isso mesmo, ao mês!

E ainda tem mais:

  • IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é cobrado diariamente.

  • Taxa de saque: alguns bancos cobram um valor fixo toda vez que você faz esse tipo de operação.

Ou seja, se você pega R$ 500 hoje, pode ter que pagar quase R$ 600 no mês seguinte.

Quando vale a pena pegar dinheiro do cartão?

Na minha experiência, só vale a pena em último caso. Aqueles momentos em que você não tem outra saída, e precisa resolver algo urgente — tipo pagar uma conta que vai cortar seu serviço, ou cobrir um imprevisto de saúde, por exemplo.

Mesmo assim, recomendo que antes você pense em alternativas, como:

  • Pedir um empréstimo pessoal (os juros costumam ser menores);

  • Negociar um adiantamento salarial;

  • Ver se algum amigo ou parente pode te ajudar sem juros.

Vantagens (se é que dá pra chamar assim)

  • Dinheiro rápido: cai na conta na hora.

  • Não exige análise de crédito: se você tem limite, pode sacar.

  • Facilidade: dá pra fazer pelo app ou caixa eletrônico.

Mas sinceramente? São vantagens que custam caro.

Desvantagens (e por que isso pode virar uma bola de neve)

Aqui falo com toda sinceridade do mundo: não entre nessa achando que é algo tranquilo. Já vi muita gente se enrolar feio com isso, e eu mesmo já tive que lidar com juros abusivos. Olha só os principais problemas:

  • Juros altíssimos que crescem a cada dia;

  • Risco de entrar no rotativo do cartão e perder o controle;

  • Pode atrapalhar o seu limite total, deixando você sem espaço para compras necessárias;

  • Endividamento difícil de sair se você não se organizar.

Dicas para quem realmente precisa usar

Se você chegou à conclusão de que não tem jeito e vai precisar pegar esse dinheiro do cartão, aqui vão algumas dicas que eu gostaria que tivessem me dado antes:

  1. Pegue o mínimo necessário – Quanto menor o valor, menor o impacto dos juros.

  2. Planeje a quitação o mais rápido possível – Se puder pagar no mês seguinte, melhor.

  3. Evite parcelar o pagamento mínimo da fatura – Isso te coloca direto no rotativo e os juros são ainda maiores.

  4. Anote tudo – Coloque na ponta do lápis quanto pegou, quando precisa pagar e quanto isso vai custar no final.

Alternativas mais seguras

Se você quer fugir dos juros altíssimos, considere:

  • Empréstimo consignado (se for servidor público ou aposentado);

  • Empréstimo pessoal em fintechs com taxas menores;

  • Crédito com garantia (como o do FGTS ou do carro);

  • Vendas com antecipação (pra quem é MEI ou autônomo).

Essas opções costumam ter juros bem mais baixos e prazos mais organizados.

Minha experiência pessoal

Vou abrir o jogo: já precisei pegar dinheiro do cartão. Na época, eu tava sem reserva, e apareceu uma despesa médica urgente. Fiz o saque de R$ 1.000 achando que pagaria no mês seguinte. Não consegui. A dívida virou R$ 1.300 em dois meses. Só saí disso renegociando com o banco e pagando à vista com ajuda da família.

Aprendi da pior forma. Hoje eu só usaria essa opção de novo se não houvesse nenhuma outra saída.

Conclusão pegar ou não pegar?

Se você chegou até aqui, já percebeu que pegar dinheiro do cartão de crédito pode ser uma armadilha. É uma solução rápida, sim, mas que pode custar caro demais.

Então, minha dica final é: use com responsabilidade, consciência e planejamento. Se puder evitar, evite. Se for inevitável, esteja preparado para pagar o quanto antes e não cair na armadilha dos juros rotativos.

Ah, e se você está com o nome sujo ou enrolado com faturas atrasadas, talvez seja a hora de buscar ajuda para organizar suas finanças antes de entrar em mais uma dívida.

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