Festival holi - as cores deslumbrantes da índia
Já imaginou um lugar em que todas as diferenças desaparecessem sob cores e fumaças cor-de-rosa? Num dia do ano isso é possível. Na comemoração da chegada da primavera, a Índia apaga raça, credo e status com tons de azul, laranja e dourado.
Diz a lenda que tudo começou em uma brava luta entre o bem e o mal. Hiranyakashipu era o rei dos demônios; imortal e arrogante, ele fazia com que todos os seus súditos o idolatrassem como a um deus. Ele tinha uma irmã de nome Holika que, de maldade, não ficava atrás. Um dia, o rei e sua irmã decidiram planearam matar Prahalad, o filho do rei que, ao contrário do pai, era bom e continuava devoto ao deus Vishnu.
De nada adiantavam as artimanhas, suas estratégias sempre falhavam, até que Holika consegue convencer Prahalad a entrar em meio às chamas. Ele sai vivo, enquanto sua tia queima até a morte. Foi quando apareceu Vishnu e pôs fim à imortalidade de Hiranyakashipu. Foi assim que surgiu o Festival de Holi, um dia de homenagem ao deus Vishnu e a celebrar a chegada da primavera.
Além de uma ocasião religiosa, Holi marca o início do ano novo no calendário Hindu. Entre os meses de fevereiro e março, milhões de indianos se reúnem e pintam casas, ruas e pessoas, escondendo as tristezas sob guerras de cores. Por todo um dia, a regra é brincar, atirar pós e tintas coloridos e esquecer a hierarquia de castas.
Os preparativos para o festival começam alguns dias antes, quando a população começa a juntar madeira para acender a fogueira na noite em que acontece Holi. Uma boneca de Holika é queimada nela; uma maneira de refazer a história que inspira o festival. No sul da Índia, as celebrações são mais religiosas, enquanto no norte, mais exuberantes.
Os preparativos para o festival começam alguns dias antes, quando a população começa a juntar madeira para acender a fogueira na noite em que acontece Holi. Uma boneca de Holika é queimada nela; uma maneira de refazer a história que inspira o festival. No sul da Índia, as celebrações são mais religiosas, enquanto no norte, mais exuberantes.
Todo o ritual simboliza a vitória do bem contra o mal. O povo canta e dança pelas ruas, bebendo bhang – uma bebida típica -, enquanto nuvens de pó de todas as cores pintam o que quer que toquem, trazendo uma nova vida aos mercados, pessoas e calçadas.
Entre crianças gritando e cantos de hindus, para os indianos o festival traz diversos significados e até a saúde sai em benefício. Os hindus acreditam que o fogo nos rituais aquece o corpo enrijecido pelo inverno, levando embora as doenças, e há quem diga que os pigmentos dos pós coloridos ajudam a fortalecer o organismo.
O dia acaba com visitas a parentes e amigos, regadas a doces como presentes; nada melhor para estreitar as relações depois de uma renovação total do corpo, alma e mente.
fonte das imagens: plateauFonte: http://obviousmag.org/
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