Evidência de assentamentos ancestrais na Amazônia em depressões no solo
Segundo arqueólogos, cavidades serviam para guardar água, sendo possível povoar áreas distantes dos rios
Algumas das depressões têm centenas de metros de diâmetro. Vestígios encontrados nos arredores, assim como o formato, evidenciam que são obra humana. Crédito: Per Stenborg
Por Dennis Barbosa
Ao longo dos anos, mais e mais evidências de que a Amazônia abrigou no passado grandes sociedades organizadas têm surgido [Veja seção Mundo Ufológico edição UFO 163]. Na região de Santarém (PA), cientistas estudam intrigantes depressões no solo, aparentemente construídas pelo homem, possivelmente utilizadas como reservatórios de água pelos moradores ancestrais da floresta.
Graças a elas, teria sido possível que assentamentos se instalassem em areas mais secas da Amazônia, em terra firme distante dos rios. Os arqueólogos Per Stenborg, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, em parceria com os brasileiros Denise Schaan, da Universidade Federal do Pará, e Márcio Amaral-Lima, do Laboratório de Arqueologia Curt Nimuendaju, também no Pará, mapearam cerca de 30 destas cavidades nos últimos quatro anos.
Curt Nimuendajú foi um explorador alemão naturalizado brasileiro que encontrou algumas dessas depressões ainda na década de 1920. Mas aquelas encontradas por ele só tinham alguns poucos metros de diâmetro. Nimuendajú supôs que eram resquícios de tentativas de antigos indígenas de cavar poços para achar água durante a seca e não as estudou mais a fundo.
Stenborg, Schaan e Amaral-Lima, no entanto, encontraram buracos com até 100m de diâmetro e formatos geométricos, junto a outros resquícios de assentamentos humanos. A descoberta desses indícios de ocupação de áreas distantes dos rios pode explicar relatos dos primeiros viajantes que chegaram à Amazônia, como do espanhol Francisco de Orellana, que percorreuo o Rio Amazonas entre 1541 e 1542, e cita a existência de “cidades”, mesmo em áreas de terra firme distantes dos rios, algo que contraria as versões tradicionais dos historiadores, que consideram a região amazônica sempre pouco povoada.
Colapso inevitável do encontro entre as sociedades
“A intervenção européia a partir do século XVI resultou no colapso da antiga estrutura social, política, e no abandono da maioria dos assentamentos da Amazônia. A chegada dos europeus trouxe conseqüências desastrosas em todas as partes das Américas, como as guerras, epidemias, tráfico de escravos, perseguição e opressão, resultando num padrão de descontinuidade nas sociedades ameríndias pré-contato e pós-contato. Levando em conta a informação associada a Orellana, é bastante provável que os assentamentos de terra firme da região de Santarém ainda estivessem habitadas na época de sua viagem”, comenta ...
Graças a elas, teria sido possível que assentamentos se instalassem em areas mais secas da Amazônia, em terra firme distante dos rios. Os arqueólogos Per Stenborg, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, em parceria com os brasileiros Denise Schaan, da Universidade Federal do Pará, e Márcio Amaral-Lima, do Laboratório de Arqueologia Curt Nimuendaju, também no Pará, mapearam cerca de 30 destas cavidades nos últimos quatro anos.
Curt Nimuendajú foi um explorador alemão naturalizado brasileiro que encontrou algumas dessas depressões ainda na década de 1920. Mas aquelas encontradas por ele só tinham alguns poucos metros de diâmetro. Nimuendajú supôs que eram resquícios de tentativas de antigos indígenas de cavar poços para achar água durante a seca e não as estudou mais a fundo.
Stenborg, Schaan e Amaral-Lima, no entanto, encontraram buracos com até 100m de diâmetro e formatos geométricos, junto a outros resquícios de assentamentos humanos. A descoberta desses indícios de ocupação de áreas distantes dos rios pode explicar relatos dos primeiros viajantes que chegaram à Amazônia, como do espanhol Francisco de Orellana, que percorreuo o Rio Amazonas entre 1541 e 1542, e cita a existência de “cidades”, mesmo em áreas de terra firme distantes dos rios, algo que contraria as versões tradicionais dos historiadores, que consideram a região amazônica sempre pouco povoada.
Colapso inevitável do encontro entre as sociedades
“A intervenção européia a partir do século XVI resultou no colapso da antiga estrutura social, política, e no abandono da maioria dos assentamentos da Amazônia. A chegada dos europeus trouxe conseqüências desastrosas em todas as partes das Américas, como as guerras, epidemias, tráfico de escravos, perseguição e opressão, resultando num padrão de descontinuidade nas sociedades ameríndias pré-contato e pós-contato. Levando em conta a informação associada a Orellana, é bastante provável que os assentamentos de terra firme da região de Santarém ainda estivessem habitadas na época de sua viagem”, comenta ...
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil
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