Coroa solar milhões de graus mais quente que a superfície é desvendada
Cientistas descobrem solução deste enigma
Mosaico revela espículas no Sol fotografadas em 03 de agosto de 2010. Crédito: IBIS/DST/NSO
Por O Globo
Um dos maiores mistérios do Sol acaba de ser solucionado: o fato de sua coroa ser milhões de graus mais quente que sua superfície. Cientistas descobriram a maior fonte de gás quente que reabastece a coroa lançando jatos de plasma acima da superfície solar.
A descoberta foi publicada na revista Science e chama atenção para uma questão fundamental na astrofísica, como a energia se move do interior do Sol para criar calor na atmosfera.
"Sempre foi um quebra-cabeças descobrir por que a atmosfera solar é mais quente que a superfície", disse Scott McIntosh, físico solar do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica [NCAR, na sigla em inglês]. "Identificar que esses jatos inserem plasma na atmosfera solar aumenta nosso conhecimento sobre a sutil influência do Sol na atmosfera terrestre", continuou.
"Estas observações fornecem uma nova compreensão sobre a produção de energia do Sol e outras estrelas", comentou Rich Behnke, da Divisão de Ciências Atmosféricas e Geoespaciais. A pesquisa estava focada em jatos de plasma conhecidos como espículas [Saiba mais e veja imagens aqui], fontes de plasma propagados da superfície solar para a atmosfera.
Por décadas os cientistas acreditaram que as espículas poderiam mandar calor para a coroa, até a década de 80, quando se descobriu elas não alcançavam as temperaturas da coroa.
"O aquecimento das espículas a milhões de graus nunca foi diretamente observado, então seu papel no aquecimento da coroa foi dispensado", disse o pesquisador Bart De Pontieu. Em 2007, De Pontieu, McIntosh e seus colegas identificaram uma nova classe de espículas que se moviam muito mais rápido - freqüentemente a 100 Km por segundo - e viviam menos que as tradicionais.
O rápido desaparecimento desses jatos sugeriram que o plasma carregado poderia ser muito quente, mas a observação desse processo estava faltando. Os pesquisadores usaram então a observação da sonda não tripulada Solar Dynamics Observatory (SDO), da Agência Espacial Norte-Americana (NAS).
"A alta resolução espacial e temporal dos novos instrumentos foi crucial para revelar, pela primeira vez, a conexão entre o plasma a milhões de graus e as espículas que inserem esse plasma na coroa", completou McIntosh.
A descoberta foi publicada na revista Science e chama atenção para uma questão fundamental na astrofísica, como a energia se move do interior do Sol para criar calor na atmosfera.
"Sempre foi um quebra-cabeças descobrir por que a atmosfera solar é mais quente que a superfície", disse Scott McIntosh, físico solar do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica [NCAR, na sigla em inglês]. "Identificar que esses jatos inserem plasma na atmosfera solar aumenta nosso conhecimento sobre a sutil influência do Sol na atmosfera terrestre", continuou.
"Estas observações fornecem uma nova compreensão sobre a produção de energia do Sol e outras estrelas", comentou Rich Behnke, da Divisão de Ciências Atmosféricas e Geoespaciais. A pesquisa estava focada em jatos de plasma conhecidos como espículas [Saiba mais e veja imagens aqui], fontes de plasma propagados da superfície solar para a atmosfera.
Por décadas os cientistas acreditaram que as espículas poderiam mandar calor para a coroa, até a década de 80, quando se descobriu elas não alcançavam as temperaturas da coroa.
"O aquecimento das espículas a milhões de graus nunca foi diretamente observado, então seu papel no aquecimento da coroa foi dispensado", disse o pesquisador Bart De Pontieu. Em 2007, De Pontieu, McIntosh e seus colegas identificaram uma nova classe de espículas que se moviam muito mais rápido - freqüentemente a 100 Km por segundo - e viviam menos que as tradicionais.
O rápido desaparecimento desses jatos sugeriram que o plasma carregado poderia ser muito quente, mas a observação desse processo estava faltando. Os pesquisadores usaram então a observação da sonda não tripulada Solar Dynamics Observatory (SDO), da Agência Espacial Norte-Americana (NAS).
"A alta resolução espacial e temporal dos novos instrumentos foi crucial para revelar, pela primeira vez, a conexão entre o plasma a milhões de graus e as espículas que inserem esse plasma na coroa", completou McIntosh.
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil
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