quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Manuscrito 512: Uma cidade enigmática perdida no interior do Brasil

O documento secular que aguçou a curiosidade de muitos aventureiros, embrenhando-os pelos sertões do país

Caracteres encontrados na cidade e constantes no documento 512. Crédito: Biblioteca Nacional


Por Alexandre Curcino 


A história nos conta sobre a união de Diogo Alvarez Corrêa (o Caramuru), e Catarina Paraguaçu, formando o par representante da união dos povos e, portanto, da formação do povo brasileiro. Caramuru possuía um sobrinho, chamado Robério Dias, também conhecido como Moribeca.

Vivendo entre os índios, Moribeca desposou a irmã de Paraguaçu e, diz-se, encontrou entre eles referências sobre Minas de Prata, ouro e pedras preciosas, tornando-se rico. Conta-se que suas jóias ficaram famosas na Europa, em suas cortes. Igualmente, que foi aprisionado pela coroa portuguesa por se negar a fazer revelações a respeito de minas de ouro na Bahia.

Um documento sobre estas minas, conhecido como manuscrito 512, apareceu no ano de 1839, relatando a viagem de bandeirantes, no ano de 1753, liderados por João Silva Guimarães.

Logo, os historiadores estabeleceram uma ligação entre o assunto do documento com a saga de Moribeca e muitos exploradores (entre eles o Coronel Fawcett) decidiram adentrar os sertões brasileiros em busca de uma cidade perdida e das Minas, que estariam sob o paralelo 12, entre os estados de Mato Grosso e Bahia.

Consultando o acervo digital da Biblioteca Nacional, encontramos o documento em questão. Tal manuscrito tem caráter expedicionário e consiste em um relato da maior fábula arqueológica nacional. O acesso ao documento original é hoje extremamente restrito, embora uma versão digitalizada dele tenha sido disponibilizada recentemente.

No catálogo do museu consta o seguinte:

Título: Relação histórica de uma oculta e grande povoação antiqüíssima sem moradores, que se descobriu no ano de 1753

Na América [...] nos interiores [...] contíguos aos [...] mestre de campo e sua comitiva, havendo dez anos, que viajava pelos sertões, a ver se descobria as decantadas minas de prata do grande descobridor Moribeca, que por culpa de um governador se não fizeram patentes, pois queria usurpar-lhe esta glória, e o teve preso na Bahia até morrer, e ficaram por descobrir. Veio esta notícia ao Rio de Janeiro no princípio do ano de 1754...
 
 
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil

Seja o primeiro a comentar!

Postar um comentário

Não serão aceitos comentários Anônimos (as)
Comentar somente sobre o assunto
Não faça publicidade (Spam)
Respeitar as opiniões
Palavras de baixo calão nem pense
Comentários sem Perfil não será publicado
Quer Parceria não será por aqui.(Contato no Blog)

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Software do Dia: Completo e Grátis

Giveaway of the Day
PageRank

  ©LAMBARITÁLIA - Todos os direitos reservados.

Template by Dicas Blogger | Topo