Itália condena ataque contra hotel na Somália
Roma - A Chancelaria italiana expressou hoje a "firme condenação" de seu país diante do "vil ataque" terrorista contra um hotel em Mogadíscio, na Somália, ação que deixou mais de 40 mortos, entre eles seis deputados, segundo balanço atualizado.
"Se entregarmos a Somália ao terrorismo islâmico separatista, todo o Chifre da África precipitará no caos", declarou o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, em nota divulgada pouco depois do atentado.
No texto entregue ao Parlamento somali, o governo italiano ratificou seu apoio "com convicção" à ação da União Africana contra as milícias "para evitar o colapso das instituições no país e pela estabilidade da região".
A Itália continuará sua atividade de "respaldo à consolidação das estruturas governamentais da Somália e à formação das forças de ordem pública, assim como as ajudas humanitárias", complementou o chanceler.
Em um novo balanço, o ministro da Informação somali, Abderrahman Omar Uthman, afirmou que chega a 41 o número de mortos. O ataque foi cometido por um grupo armado, que teria vínculos com a Al-Qaeda.
Os homens invadiram o hotel, comumente frequentado por políticos, e abriram fogo contra as pessoas. Logo depois, os agressores detonaram bombas que estavam presas aos seus corpos.
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