Semana do idioma italiano é inaugurada no Equador
Quito - A versão equatoriana da X Semana do Idioma Italiano no Mundo foi inaugurada ontem à noite sob o tema "O italiano nosso e o dos outros", e apresentará, até 4 de novembro, conferências, exposições, peças de teatro, sessões de cinema, entre outros.
O evento é promovido por Roma como uma oportunidade para apresentar "os idiomas italianos" falados no mundo. "Os 'outros' são todos os cinco a sete milhões de estrangeiros que vivem fora da Itália, assim como os 40 a 50 milhões de italianos de origem de todo o mundo", explicou à ANSA o agregado cultural da Embaixada da Itália no Equador, Rosario Arnone.
O programa em Quito inclui o uso do italiano no dialeto da Commedia dell'Arte através do espetáculo teatral "Pulcinella emigrante al revés" e uma conferência sobre a linguagem "pura" do escritor Ennio Flaiano.
Nesta segunda-feira seriam inauguradas três exposições: uma do fotógrafo Zaccaria D'Aniello, que viveu no Equador desde 1920, outra do Instituto Geográfico Italiano com paineis sobre a realidade "multicultural" de seu país, e uma terceira sobre a famosa casa de desenho industrial Alessi.
Parte da programação aborda a influência da nação europeia na vida do Equador por meio de seus imigrantes, que chegaram à América Latina no início do século passado.
"[Os imigrantes] encontraram uma oportunidade histórica que pode acolher e desenvolver as vontades das pessoas que vinham para fazer algo de positivo", disse Arnone.
Dentre as obras que abordam a influência cultural estão o documentário "Huella pétrea", que será exibido na semana e trata da contribuição da arquitetura italiana, e o livro sobre o pintor Luigi Stornaiolo "El arte de la digresión".
Também serão comemorados os 90 anos de sobrevoo dos Andes, entre Guayaquil e Cuenca, pelo aviador italiano Elia Liut, um dos precursores da aviação equatoriana.
A influência italiana no Equador se mantém no país com importantes comunidades de descendentes nas cidades costeiras de Guayaquil e Manta, e na cidade andina de Cuenca, ainda que "misturados" a outros povos.
"Os netos dos que viveram aqui há 90 anos agora são italianos de passaporte, mas equatorianos de alma, comida, mentalidade, idioma e costumes", concluiu Arnone.
O evento é promovido por Roma como uma oportunidade para apresentar "os idiomas italianos" falados no mundo. "Os 'outros' são todos os cinco a sete milhões de estrangeiros que vivem fora da Itália, assim como os 40 a 50 milhões de italianos de origem de todo o mundo", explicou à ANSA o agregado cultural da Embaixada da Itália no Equador, Rosario Arnone.
O programa em Quito inclui o uso do italiano no dialeto da Commedia dell'Arte através do espetáculo teatral "Pulcinella emigrante al revés" e uma conferência sobre a linguagem "pura" do escritor Ennio Flaiano.
Nesta segunda-feira seriam inauguradas três exposições: uma do fotógrafo Zaccaria D'Aniello, que viveu no Equador desde 1920, outra do Instituto Geográfico Italiano com paineis sobre a realidade "multicultural" de seu país, e uma terceira sobre a famosa casa de desenho industrial Alessi.
Parte da programação aborda a influência da nação europeia na vida do Equador por meio de seus imigrantes, que chegaram à América Latina no início do século passado.
"[Os imigrantes] encontraram uma oportunidade histórica que pode acolher e desenvolver as vontades das pessoas que vinham para fazer algo de positivo", disse Arnone.
Dentre as obras que abordam a influência cultural estão o documentário "Huella pétrea", que será exibido na semana e trata da contribuição da arquitetura italiana, e o livro sobre o pintor Luigi Stornaiolo "El arte de la digresión".
Também serão comemorados os 90 anos de sobrevoo dos Andes, entre Guayaquil e Cuenca, pelo aviador italiano Elia Liut, um dos precursores da aviação equatoriana.
A influência italiana no Equador se mantém no país com importantes comunidades de descendentes nas cidades costeiras de Guayaquil e Manta, e na cidade andina de Cuenca, ainda que "misturados" a outros povos.
"Os netos dos que viveram aqui há 90 anos agora são italianos de passaporte, mas equatorianos de alma, comida, mentalidade, idioma e costumes", concluiu Arnone.
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