Cuidado contínuo garante o controle da Psoríase
Nesta sexta-feira (29), será celebrado o dia nacional de combate à Psoríase, doença dermatológica, não contagiosa, que atinge cerca de 3% da população brasileira. De origem genética e imunológica, o diagnóstico da doença é feito por meio de exame clínico, podendo ser confirmado pela realização de biópsia.
É muito importante lembrar que apesar da psoríase não ter cura, ela pode ser controlada. “A psoríase afeta o processo de queratinização da pele. Observa-se uma melhora nítida no quadro apenas com a hidratação da pele e exposição ao sol”, explica a coordenadora de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Ana Regina de Andrade.
Com esses cuidados e com o acompanhamento médico, o paciente pode passar longos períodos sem desenvolver lesões no corpo. De acordo com informações do especialista em dermatologia e chefe da Clínica Dermatológica da Santa Casa de Belo Horizonte, Jackson Machado Pinto, a doença pode atingir tanto homens quanto mulheres e apresenta dois picos de incidência no que se refere à faixa etária. “Em 75% dos casos, a psoríase apresenta seu início antes dos 40 anos. Nos demais, a incidência é maior entre os 55 e 60 anos de idade”, afirma.
Embora o estresse e ansiedade sejam considerados agravantes no aparecimento do problema, Jackson Machado faz questão de frisar que a doença não é provocada por fatores emocionais. Mas reconhece que pacientes com psoríase são mais propensos a desenvolver comportamentos que resultam em risco à própria saúde, como consumo elevado de álcool e tabagismo. “A incidência de depressão também é aumentada em pessoas com psoríase. E esses fatores podem fazer com que a doença se perpetue”, completa.
O dermatologista, que atende, por mês, cerca de 80 pacientes na Clínica Dermatológica da Santa Casa, recomenda a consulta para todos os portadores da enfermidade. “Existem tratamentos eficazes e seguros que podem determinar melhora importante no quadro clínico e na qualidade de vida. Não desanimem nunca, pois diuturnamente surgem novas opções de tratamento”, aconselha o especialista.
Sintomas
Os sintomas característicos da doença, considerada uma inflamação crônica da pele, são manchas avermelhadas e escamas esbranquiçadas na pele, sendo mais comum aparecerem nos joelhos, cotovelos, couro cabeludo e unhas. Nos casos mais graves, as lesões podem envolver toda a superfície da pele, ocasionando o que se chama de eritrodermia.
Embora menos frequente, também existem casos em que as articulações das mãos, pés, tornozelos e joelhos são afetadas, causando a artrite psoriática, também conhecida como psoríase artropática.
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