Vacinação contra meningite C já alcança bons resultados
Minas Gerais já aplicou mais de um milhão de doses de vacina contra a meningite C, desde novembro do ano passado, quando o Estado se antecipou ao calendário nacional e passou a oferecer a imunização contra a doença para crianças menores de dois anos.
A elevada taxa de adesão à campanha de vacinação, que já seria motivo para comemorar, traz outro dado positivo: a redução do número de casos de meningite C na faixa etária imunizada. Em 2009, foram 12 casos, enquanto em 2010, até o momento, ocorreram apenas quatro notificações.
“Embora o ano ainda não tenha terminado, já é possível perceber que haverá uma diminuição em relação aos outros anos. A tendência é que a situação melhore cada vez mais, pois, com a vacinação, o vírus irá circular menos, reduzindo as possibilidades de disseminação da doença entre a população menor de dois anos”, destacou a coordenadora estadual de imunização, Tânia Brant.
A vacina está disponível em todos os postos de saúde e pode ser aplicada a partir do terceiro mês de vida do bebê. Crianças menores de um ano devem tomar uma segunda dose dentro de dois meses.
Fazendo questão de manter o cartão de imunização da filha em dia, a psicóloga Susan Prado, mãe de Luiza, de oito meses, já levou a filha para receber as duas doses. Para ela, essa atitude representa tranquilidade.
“A gente fica muito mais sossegada quando sabe que os filhos estão protegidos. Participo de muitos fóruns na internet e sei que esse sentimento de tranquilidade é compartilhado por outros pais”, afirmou.
Susan lembra que, nos dias de hoje, as crianças vão para a escola mais cedo e, pelo contato com um número maior de pessoas, acabam tendo mais chances de adoecer. “A Luiza, por exemplo, foi para a escolinha aos sete meses. Sem dúvida, a vacina se torna cada vez mais importante, especialmente no caso da imunização contra a meningite, que é uma doença tão séria”, comentou.
Além de ter sido o primeiro Estado a oferecer a proteção contra a doença, Minas Gerais também será pioneira na fabricação da vacina. Por meio de um acordo assinado com o laboratório Novartis, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) irá produzir o insumo. A expectativa é de que, num prazo de cinco anos, o laboratório do Estado esteja apto a produzir cerca de 12 milhões de doses por ano, gerando uma economia de 40% em relação aos gastos com o combate à doença.
Meningite
As meningites são inflamações nas membranas que recobrem o sistema nervoso central, chamadas meninges. Podem ser causadas por vários micro-organismos como bactérias, fungos, vírus e parasitas. A meningite do tipo C, que é combatida por meio da vacina, é apenas um dos 13 sorogrupos da bactéria meningococo, um dos principais agentes causadores da doença.
Os principais sintomas são febre, dor de cabeça intensa, vômitos, prostração, convulsões e sinais de irritação das meninges. A forma mais grave manifesta-se como uma infecção generalizada, com manifestações de hemorragias, que pode levar à morte em 24 horas.
A transmissão da doença meningocócica ocorre, na maioria das vezes, pelo contato direto com as secreções respiratórias dos doentes. As meningites ocorrem o ano todo, sendo endêmicas em vários países. São mais frequentes, entretanto, no inverno ou em períodos de baixa umidade do ar. Em Minas Gerais, a doença meningocócica também é endêmica, com 382 casos anuais e taxa de letalidade por volta de 34%.
A elevada taxa de adesão à campanha de vacinação, que já seria motivo para comemorar, traz outro dado positivo: a redução do número de casos de meningite C na faixa etária imunizada. Em 2009, foram 12 casos, enquanto em 2010, até o momento, ocorreram apenas quatro notificações.
“Embora o ano ainda não tenha terminado, já é possível perceber que haverá uma diminuição em relação aos outros anos. A tendência é que a situação melhore cada vez mais, pois, com a vacinação, o vírus irá circular menos, reduzindo as possibilidades de disseminação da doença entre a população menor de dois anos”, destacou a coordenadora estadual de imunização, Tânia Brant.
A vacina está disponível em todos os postos de saúde e pode ser aplicada a partir do terceiro mês de vida do bebê. Crianças menores de um ano devem tomar uma segunda dose dentro de dois meses.
Fazendo questão de manter o cartão de imunização da filha em dia, a psicóloga Susan Prado, mãe de Luiza, de oito meses, já levou a filha para receber as duas doses. Para ela, essa atitude representa tranquilidade.
“A gente fica muito mais sossegada quando sabe que os filhos estão protegidos. Participo de muitos fóruns na internet e sei que esse sentimento de tranquilidade é compartilhado por outros pais”, afirmou.
Susan lembra que, nos dias de hoje, as crianças vão para a escola mais cedo e, pelo contato com um número maior de pessoas, acabam tendo mais chances de adoecer. “A Luiza, por exemplo, foi para a escolinha aos sete meses. Sem dúvida, a vacina se torna cada vez mais importante, especialmente no caso da imunização contra a meningite, que é uma doença tão séria”, comentou.
Além de ter sido o primeiro Estado a oferecer a proteção contra a doença, Minas Gerais também será pioneira na fabricação da vacina. Por meio de um acordo assinado com o laboratório Novartis, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) irá produzir o insumo. A expectativa é de que, num prazo de cinco anos, o laboratório do Estado esteja apto a produzir cerca de 12 milhões de doses por ano, gerando uma economia de 40% em relação aos gastos com o combate à doença.
Meningite
As meningites são inflamações nas membranas que recobrem o sistema nervoso central, chamadas meninges. Podem ser causadas por vários micro-organismos como bactérias, fungos, vírus e parasitas. A meningite do tipo C, que é combatida por meio da vacina, é apenas um dos 13 sorogrupos da bactéria meningococo, um dos principais agentes causadores da doença.
Os principais sintomas são febre, dor de cabeça intensa, vômitos, prostração, convulsões e sinais de irritação das meninges. A forma mais grave manifesta-se como uma infecção generalizada, com manifestações de hemorragias, que pode levar à morte em 24 horas.
A transmissão da doença meningocócica ocorre, na maioria das vezes, pelo contato direto com as secreções respiratórias dos doentes. As meningites ocorrem o ano todo, sendo endêmicas em vários países. São mais frequentes, entretanto, no inverno ou em períodos de baixa umidade do ar. Em Minas Gerais, a doença meningocócica também é endêmica, com 382 casos anuais e taxa de letalidade por volta de 34%.
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