Os aliados e a Finlândia
Em fevereiro, os aliados estavam definitivamente estudando uma expedição à Finlândia. As primeiras solicitações finlandesas, que se tornaram freqüentes de 30 de novembro em diante, eram de suprimentos militares. A essas, os aliados responderam com a melhor de sua capacidade, e uma relação impressionante de suprimentos, incluindo artilharia e aviões como também grande variedade de armamento leve, foi mais tarde revelada pelos governos francês e britânico. Mas não foi senão em meados de janeiro que o barão Mannerheim disse que se sentiria satisfeito em ter 30.000 soldados bem treinados pelos meados de maio.
A 5 de fevereiro, o Supremo Conselho de Guerra reuniu-se e se decidiu a mandar uma expedição. Percebeu-se, entretanto, que isso provocaria um ataque alemão à Suécia e que parte da força seria requerida para auxiliar os suecos. Assim, embora o efetivo da expedição fosse estabelecido em 100.000, apenas 30.000 iriam realmente para a Finlândia. Foi sugerido aos finlandeses na segunda metade de fevereiro que fizessem um apelo público por uma expedição que não chegasse depois de 5 de março, o que permitiria aos aliados ajustar com a Noruega e a Suécia a questão da passagem.
A esse tempo, com a Rússia a martelar a Linha Mannerheim, a situação finlandesa se tornara muito mais desesperadora. A 13 de fevereiro, mais ou menos, a Finlândia procurou os países escandinavos com um pedido oficial de auxílio militar, estabelecendo que a alternativa era para ela solicitar intervenção aliada, e deixando compreendido que os aliados tinham feito uma promessa concreta de assistência militar. A 16 de fevereiro foi anunciado que a Suécia recusou a solicitação finlandesa. A notícia conduziu a um estourar de protestos "ativistas" tão sério que dois dias depois o rei Gustavo teve que convocar o Conselho da Coroa a fim de fazer uma declaração pública apoiando a ação de seus ministros. A 25 de fevereiro, uma reunião dos ministros do Exterior da Noruega, Suécia e Dinamarca resultou na declaração de que estes países estavam unanimemente decididos a manter sua neutralidade, e que "receberiam com satisfação quaisquer propostas para o início de negociações entre os beligerantes."
Entrementes, parece que os finlandeses tinham começado a fazer pressão por um auxílio aliado mais imediato. Uma declaração de M. Daladier, a 12 de março, revelou que no começo da segunda metade de fevereiro, fôra feito um apelo e que a 16 de fevereiro os finlandeses haviam sido informados de que os transportes necessários tinham sido reunidos e que os franceses dispunham de 50.000 soldados prontos para embarcar. Reconheceu-se, não oficialmente, haver a Inglaterra tomado medidas semelhantes.
Enquanto esperavam um pedido formal da Finlândia, os aliados trataram de limpar o caminho na Escandinávia. A 2 de março, de conformidade com uma declaração do ministro dos Estrangeiros da Noruega, os aliados pediram a este país e à Suécia permissão para o transporte de tropas através de seu território. A Suécia recusou a 3 de março; a Noruega a 4 de março. A esse tempo, conversações preliminares de paz estavam em andamento em Estocolmo, e os próprios finlandeses se mostravam hesitantes. Pediram aos aliados permissão para suspender a sua decisão de uma solicitação formal de ajuda, e ao mesmo tempo inquiriam se podiam contar com 50.000 homens no prazo de um mês. Os aliados, de conformidade com Mr. Chamberlain, responderam que a sua proposta anterior representava a maior força materialmente capaz de ser transportada. Este era o significado, aparentemente, de "todos os recursos disponíveis" que, conforme disse Mr. Chamberlain na Câmara dos Comuns a 11 de março, os aliados tinham prometido oferecer à Finlândia, se esta lhes pedisse. Mas o pedido jamais veio, pois que os finlandeses já estavam negociando os termos finais da paz em Moscou. Um pedido formal dos aliados, a 12 de março, de passagem pela Escandinávia não deu em nada, pois que algumas horas mais tarde os representantes finlandeses firmaram o tratado de paz com a Rússia.
A esse tempo, com a Rússia a martelar a Linha Mannerheim, a situação finlandesa se tornara muito mais desesperadora. A 13 de fevereiro, mais ou menos, a Finlândia procurou os países escandinavos com um pedido oficial de auxílio militar, estabelecendo que a alternativa era para ela solicitar intervenção aliada, e deixando compreendido que os aliados tinham feito uma promessa concreta de assistência militar. A 16 de fevereiro foi anunciado que a Suécia recusou a solicitação finlandesa. A notícia conduziu a um estourar de protestos "ativistas" tão sério que dois dias depois o rei Gustavo teve que convocar o Conselho da Coroa a fim de fazer uma declaração pública apoiando a ação de seus ministros. A 25 de fevereiro, uma reunião dos ministros do Exterior da Noruega, Suécia e Dinamarca resultou na declaração de que estes países estavam unanimemente decididos a manter sua neutralidade, e que "receberiam com satisfação quaisquer propostas para o início de negociações entre os beligerantes."
Entrementes, parece que os finlandeses tinham começado a fazer pressão por um auxílio aliado mais imediato. Uma declaração de M. Daladier, a 12 de março, revelou que no começo da segunda metade de fevereiro, fôra feito um apelo e que a 16 de fevereiro os finlandeses haviam sido informados de que os transportes necessários tinham sido reunidos e que os franceses dispunham de 50.000 soldados prontos para embarcar. Reconheceu-se, não oficialmente, haver a Inglaterra tomado medidas semelhantes.
Enquanto esperavam um pedido formal da Finlândia, os aliados trataram de limpar o caminho na Escandinávia. A 2 de março, de conformidade com uma declaração do ministro dos Estrangeiros da Noruega, os aliados pediram a este país e à Suécia permissão para o transporte de tropas através de seu território. A Suécia recusou a 3 de março; a Noruega a 4 de março. A esse tempo, conversações preliminares de paz estavam em andamento em Estocolmo, e os próprios finlandeses se mostravam hesitantes. Pediram aos aliados permissão para suspender a sua decisão de uma solicitação formal de ajuda, e ao mesmo tempo inquiriam se podiam contar com 50.000 homens no prazo de um mês. Os aliados, de conformidade com Mr. Chamberlain, responderam que a sua proposta anterior representava a maior força materialmente capaz de ser transportada. Este era o significado, aparentemente, de "todos os recursos disponíveis" que, conforme disse Mr. Chamberlain na Câmara dos Comuns a 11 de março, os aliados tinham prometido oferecer à Finlândia, se esta lhes pedisse. Mas o pedido jamais veio, pois que os finlandeses já estavam negociando os termos finais da paz em Moscou. Um pedido formal dos aliados, a 12 de março, de passagem pela Escandinávia não deu em nada, pois que algumas horas mais tarde os representantes finlandeses firmaram o tratado de paz com a Rússia.
fonte: http://www.2guerra.com.br
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