sábado, 12 de junho de 2010

Educar o jovem é uma das estratégias de combate à AIDS

Há 10 anos, os 191 países da Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive o Brasil, assinaram um compromisso de melhorar a qualidade de vida da população mundial. Para isso, estabeleceram oito objetivos a serem seguidos por todas as nações, os chamados Objetivos de Desenvolvimento do Milênio ou ODM. Recentemente, foi divulgado um balaço do cumprimento dessas metas e para mostrar o que vem sendo feito, o Em Questão e a NBR prepararam oito entrevistas, uma para cada ODM.

ODM 6 – Meta: Combater a AIDS, a Malária e outras doenças
Entrevista com o assessor especial do Ministério da Saúde, Adson França.
Na saúde o Brasil é um exemplo. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) propiciou, por volta da década de 80, um forte movimento sanitário. A Fundação Oswaldo Cruz também é hoje uma das fundações de maior referência no mundo. O País passou a garantir um amplo acesso ao tratamento gratuito. Agora damos mais um outro salto de qualidade. Quebramos o licenciamento compulsório de um medicamento. A medicação era vendida pela indústria estrangeira, era cara, e o preço não mudava porque só aquela indústria estava produzindo. Partimos para a produção nacional de medicamentos.

No enfrentamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), o País lançou três grandes políticas. Enfrentamento da feminização da AIDS, a orientação para homossexuais e travestis e o programa de saúde nas escolas. É preciso envolver o jovem que está começando a ter relação sexual. Temos pesquisas que mostram que 30% deles tiveram a primeira relação sem preservativo. O governo liberou 500 milhões de preservativos gratuitamente. A compra para o ano que vem deve chegar a 1,2 bilhão. Inauguramos uma fábrica com borracha da Amazônia no Acre para enfrentamento dessa produção de preservativo e persistimos nas campanhas na educação dos jovens.

O combate à malária, tuberculose, hanseníase e outras endemias está também neste sexto desafio. Dos casos de malária no Brasil, 99,8% estão na Amazônia Legal. Ampliar a atenção básica na Amazônia é fundamental. Fazer com que as equipes Saúde da Família cheguem organizadamente, que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível.
Sobre a tuberculose, o problema não é falta de medicamento. Precisamos lutar contra o abandono do tratamento, que é nosso maior desafio. Muita gente começa a melhorar e para de tomar o remédio. Precisamos persistir em campanhas educativas para mostrar que não é um tratamento simples. É longo, exige disciplina da pessoa e a solidariedade da família.

As doenças endêmicas não ficam paradas em um único lugar. Em alguns casos a infestação chega a níveis elevados e diminui em outro momento. O sucesso dos tratamentos está ligado ao diagnóstico precoce e à persistência.
SECOM 
Fonte: Pravda.ru

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Nascem as "Lusofonias" em Olivença

No próximo sábado, 12 de junho,( hoje ) levar-se-á a cabo em Olivença a primeira edição das "Lusofonias", espaço dedicado à cultura do âmbito dos países de língua portuguesa.
 ( http://alemguadiana.blogs.sapo.pt/94560.html#cutid1 )

No próximo sábado, 12 de junho, levar-se-á a cabo em Olivença a primeira edição das "Lusofonias", espaço dedicado à cultura do âmbito dos países de língua portuguesa. As "Lusofonias" nascem com a vocação de ser um ponto de encontro e difusão das mais diversas manifestações culturais das quais poder fruir, vitalizando as raízes portuguesas de Olivença e fomentando a aproximação a Portugal e aos países de herança lusa.

Organizado pela associação cultural "Além Guadiana" com a colaboração da Câmara Municipal de Olivença, a Aderco (Associação para o Desenvolvimento Rural da Comarca de Olivença) e a Junta da Estremadura, terá lugar no Passeio Grande (antigo Terreiro do Chão Salgado) e contará com atividades de teatro, música, literatura e animação de rua, entre outras, que se desenvolverão durante todo o dia e até a meia-noite.

Paralelamente e ao longo de toda a jornada, haverá uma zona expositiva reservada a artesãos, à gastronomia e a instituições do espaço lusófono, bem como trabalhos ao vivo e animação por parte de agrupações musicais de Portel.
Às 10:30 h proceder-se-á à inauguração das "Lusofonías" e a um simbólico ato de apresentação das placas em português das ruas mais antigas da localidade, cujos nomes ancestrais acabam de ser recuperados, um ato que vai contar com a presença do presidente das câmaras municipais de Olivença e Tálega, Manuel Cayado e Inmaculada Bonilla, de representantes políticos locais e do presidente da Junta de Extremadura Guillermo Fernández Vara.

A seguir, os gigantes e cabeçudos dos "Gigabombos do Imaginário" animarão as ruas da cidade antes de passar a um dos atos mais importantes da jornada, a Leitura Pública Contínua em Português, na qual participarão oliventinos de todas as idades lendo ou recitando na língua de Camões.

A manhã será encerrada com o folclore de La Encina de Olivenca e das Cantadeiras de Granja.

À tarde, às 17:30 h, será projetada no Espacio para la Creación Joven o filme O Leão da Estrela, e haverá atividades de animação nas ruas, e às 19:30 h. uma atuação dos alunos de português da escola pública Francisco Ortiz.

As atividades continuarão com o conta-contos "Estória da Galinha e do Ovo" e, como encerramento, o concerto "O Canto dos Poetas", ambos interpretados pela associação eborense "Do Imaginário".
Criada há mais de dois anos para promover a cultura portuguesa em Olivença, nas suas aldeias e em Táliga, a associação Além Guadiana foi impulsionadora de diversas iniciativas no campo da língua, das tradições e, enfim, da cultura imaterial duma terra de rica história partilhada.

Realizadas só dois dias depois do Dia de Camões em Portugal, as Lusofonias, que apresentam na sua imagem promocional referências a ícones como Amália Rodrigues, Fernando Pessoa e Vasco da Gama, pretendem reivindicar que Olivença também pertence ao espaço cultural lusófono.

www.alemguadiana.com
alemguadiana@hotmail.com

Fonte: Pravda.ru

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Brasil: Mais de 400 acordos internacionais de cooperação técnica

Recentemente, foi divulgado um balanço do cumprimento dessas metas e para mostrar o que vem sendo feito, o Em Questão e a NBR prepararam oito entrevistas, uma para cada ODM 

Há 10 anos, os 191 países da Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive o Brasil, assinaram um compromisso de melhorar a qualidade de vida da população mundial. Para isso, estabeleceram oito objetivos a serem seguidos por todas as nações, os chamados Objetivos de Desenvolvimento do Milênio ou ODM. Recentemente, foi divulgado um balaço do cumprimento dessas metas e para mostrar o que vem sendo feito, o Em Questão e a NBR prepararam oito entrevistas, uma para cada ODM.

ODM 8 - Meta: Todos trabalhando pelo desenvolvimento
Entrevista com Samo Gonçalves - técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Promover uma parceria mundial para o desenvolvimento significa adotar uma série de iniciativas. O relatório que fizemos, de como estamos cumprindo as oito metas do milênio que foram firmadas junto à Organização das Nações Unidas (ONU), tem dois eixos. Um que foca as iniciativas do Brasil, o que o País tem feito no âmbito dos organismos internacionais para alterar as regras em favor do desenvolvimento. E o outro eixo foca na cooperação técnica direta do Brasil em relação a países de menor desenvolvimento, os mais pobres da América Latina, da África e da Ásia. Esse relatório, diferentemente dos anteriores, marca uma inflexão. Porque nos relatórios anteriores se falava muito que o Brasil cooperava internacionalmente, mas era, sobretudo, um receptor. Atualmente o Brasil tem vivido anos de crescimento econômico, maior estabilidade política, estabilidade econômica e políticas sociais que tem promovido maior distribuição de renda. Portanto, o Brasil se tornou, ao longo dos últimos anos, um grande cooperador internacional.

No âmbito das organizações, nosso País foi um dos líderes da criação do G20. Em outro tempo, os países desenvolvidos negociavam entre si e praticamente pediam para os países em desenvolvimento mudar alguma vírgula e firmava-se um acordo internacional. Com a criação do G20, em 2003, a correlação de forças no campo da Organização Mundial do Comércio (OMC) mudou. Passou a substituir o G7, antigo grupo dos sete países mais ricos do mundo que estava no comando das finanças internacionais. Outro aspecto que eu destacaria em favor do desenvolvimento é a luta que o Brasil vem realizando para aumentar a representatividade e a democratização dos fundos financeiros internacionais. O Brasil, junto com demais países em desenvolvimento, conseguiu ampliar o poder de voto desse grupo de países. No Fundo Monetário Internacional (FMI), houve um aumento de 5%, que vai se realizar até 2011. E no caso do Banco Mundial houve um aumento do poder dos países em desenvolvimento de 3%. Hoje somos um grande fornecedor de técnica. Temos mais de 400 acordos internacionais de cooperação técnica e ampliamos a carteira de projetos, que hoje é no valor US$ 90 milhões. Isso são US$ 45 milhões para a África, US$ 40 milhões para a América Latina e US$ 5 milhões de dólares para a Ásia. 

Em matéria de cooperação técnica, o Brasil atua em diversas áreas, dentre as quais, destaco, a agricultura, a formação profissional e a assistência humanitária. Procuramos implementar ações estruturantes nos países pobres, de modo a fazer com que esses povos possam se apropriar do processo de desenvolvimento. A idéia é fornecer a tecnologia, fornecer o know-how brasileiro. Temos feito também parcerias triangulares, onde o Brasil entra com a expertise, o conhecimento técnico através de suas instituições, juntamente com algum país desenvolvido que aporta recursos, na ajuda de um terceiro país pobre, africano ou latino-americano. Este tipo de cooperação tem sido muito importante para que esses países possam promover seu próprio desenvolvimento.
Fonte: SECOM
  
Fonte: Pravda.ru

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Criador e criaturas

Por: Wilmar Marçal
A população do Paraná, sobretudo a do norte, aguarda e confia no trabalho da Polícia Federal que, em conjunto com a Receita Federal e Controladoria-Geral da União investigam o Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap), sediado em Londrina, e os desdobramentos de desvios vultosos de recursos públicos.
A atuação batizada de "Operação Parceria" mais uma vez demonstra que a corrupção no País é diretamente proporcional ao caos da saúde pública. Muito embora hajam recursos advindos do Ministério do Trabalho e Emprego, a parte estratégica do desvio está relacionada aos convênios firmados com o
Ministério da Saúde.
Esta é a razão pela qual "esses ladrões" não querem que o País tenha qualidade de serviços na saúde pública. É um ritual anual de caracterizar a necessidade para depois desviar o dinheiro.
Enquanto houver caos, sempre haverá lobistas em Brasília abocanhando o recurso com a desculpa de investir na saúde. Esta tônica tem sido assim há vários anos e o sistema está cada vez pior.
O desvio, roubo, ou seja lá o nome que se dê a essa safadeza, retrata a ganância dos maus gestores para com o dinheiro público e demonstra que o esquema é bem elaborado na penumbra dos gabinetes.
Ainda permanecem sem resposta quem são os mentores intelectuais da liberação do recurso lá de Brasília. Quem é o criador do esquema? Quem são as criaturas coparticipantes? Por que se permitiu que se descredenciasse o Programa Saúde da Família na Santa Casa de Londrina e outros hospitais sérios e o transferisse para o Ciap? Quem explica o excessivo aumento dos valores pagos aos procedimentos imediatamente após o programa passar a ser executado pelo Ciap?
Alegam os hipócritas que a lei é muito burocrática e que processos licitatórios são demorados. Alegam ainda que, se não for com agilidade de aquisição, mortes poderão ocorrer no sistema público de saúde.
Assim, com essa retórica mentirosa e pouco convincente, vão perpetuando o esquema do roubo. Ora, a lei existe exatamente para evitar esse tipo de pessoa administrando o dinheiro público.
Disfarçar a agilidade de ação e melhorar o fluxo de serviços através de entidades como o Ciap significa o falso discurso do "salvar vidas", expressão repetida por muitos políticos, sobretudo em campanhas eleitorais.
Passam-se os anos, injetam-se mais recursos e os problemas só aumentam em proporções geométricas. É assim mesmo que os "vampiros" gostam de atuar. Quanto mais problemas na saúde, maior a probabilidade do desvio e do roubo.

A pergunta que não pode calar: quem é o criador? Quem são as criaturas? De que gabinete saiu o pedido e a respectiva liberação? Quem são os parlamentares envolvidos nessa "causa humanitária"? Será que realmente teremos respostas e nomes, ou mais uma vez vamos assistir à velha desculpa parafraseada por alguns: "eu não sabia" ou "eu não sei de nada", ou ainda "eu só falo em juízo"? Esta situação vergonhosa precisa ser vigilantemente observada e informada pela imprensa, para que se evite que mais pessoas continuem morrendo pela mirabolante estratégia do mal, criada pelos "demônios" que se dizem representantes do povo e, lamentavelmente, são sempre reeleitos.

Wilmar Marçal  / Professor universitário e ex-reitor da Universidade Estadual de Londrina (UEL) -Pr / Brasil
contato: e-mail - wilmar_pr2010@hotmail.com

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Despertador cheiroso

A idéia é de certo modo bastante simples e por isto mesmo muito criativa. Um relógio-despertador que utiliza o instinto natural do olfato, para fazer do ato de dormir e acordar, uma experiência sensorial e de prazer. Pequenos tubos com essências escolhidas de acordo com o gosto da pessoa, são inseridos na estrutura plástica do relógio. São possíveis até 3 aromas. Então você pode deixar programado para que à meia-noite, um envolvente aroma de lavanda penetre pelo seu quarto. Isto fará com que o sono seja agradável, calmo e sereno.
Enquanto isto, um outro tubinho, com essência de pão fresco, foi programado para a ser ativado próximo da hora que você quer acordar. Então, ao invés de um irritante barulho de despertador comum ou de música alta, o seu olfato é aguçado e faz com que o ato de acordar seja natural, instigado pelo irresistível aroma de pãozinho recém saído do forno. Muito melhor, tanto para os ouvidos, quanto para o seu humor. Talvez o único problema seja a vontade de comer pão quentinho de verdade. Se você não tiver em casa, pode ser meio frustrante. O Osim Nioi ainda é um conceito, mas com todas as possibilidades de ser produzido em série. Com diversos aromas específicos, dormir e acordar pode passar a ser uma divertida experiência de cheiros e sensações prazerosas.
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Fonte: http://obviousmag.org/

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A vida num relógio

Criado em 2007, o World Stats Clock permite conhecer dinamicamente e com detalhe alguns dos aspectos interessantes do ritmo com que a vida acontece neste planeta. Estatísticas anuais, mensais, semanais ou diárias são possíveis para assuntos tão díspares como o aumento da temperatura global, o crescimento dos divórcios, a produção anual de bicicletas, a evolução de diversas doenças humanas ou a desflorestação planetária.
Este World Stats Clock que tem a OMS, a CIA Factbook e a US Census Bureau como fontes, insere-se numa proposta mais vasta do Poodwaddle que inclui, entre outros, recursos de pesquisa na web, criação personalizada de webpages, códigos e scripts de programas em flash, spell checker e um editor online de CSS, todos gratuitos, para integração em websites e blogs.
Merece  uma visita.
Fonte: http://obviousmag.org/

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Pessoas famosas na prisão... por ótimos motivos

Nem todos as pessoas que se encontram na prisão são desordeiros crónicos: há também rebeldes com causa que foram confundidos com bad boys pelos seus contemporâneos. De Nelson Mandela a Rosa Parks.
Rosa Parks cometeu um delito indesculpável na sua época: a 1 de Dezembro de 1955 recusou-se a obedecer a um motorista de autocarro, sentando-se nos lugares destinados aos brancos. O resultado foi terem-na levado para a esquadra para dormir na prisão. Mas houve uma consequência maior: a partir do seu gesto de coragem, gerou-se o boicote dos autocarros de Montgomery, ponto de partida para a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA, nos anos 60.
Parks não foi, no entanto, a única pessoa a dormir atrás das grades por causa dos direitos civis. Martin Luther King foi condenado a quatro meses de prisão 5 anos depois, numa manifestação pacífica pela mesma causa. Foi, contudo, libertado pela intervenção do futuro presidente John F. Kennedy.
Noutro continente, a mesma causa: Lutando contra o Apartheid desde os anos 50, Nelson Mandela já tinha sido acusado de traição em 1956. Mas foi a 5 de Agosto de 1962 que foi levado pelas autoridades, depois de ter sido descoberta a sua resistência ao governo pela destruição de propriedades públicas. Só foi libertado em 1990 depois do presidente sul-africano P. W. Botha ter morrido, vítima de um ataque cardíaco. Ganhou o Prémio Nobel da Paz em 1993.
E por fim, Mahatma Ghandi. O símbolo da luta pelos direitos civis dos indianos, na luta pela independência do Império Britânico também não escapou à polícia. Em 1922, quando tinha 47 anos, Ghandi foi preso pelos britânicos, que o acusaram de conspiração e de tentar derrubar o Governo. Ele declara-se culpado e é condenado a 6 anos, mas foi libertado dois anos depois por problemas de saúde.
Fonte: http://obviousmag.org/

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Trabalho infantil: a América a preto e branco

The american dream - o sonho americano. É impossível não evocar a imagem da Estátua da Liberdade à entrada do porto de Nova Iorque a acolher os emigrantes que deixaram os seus lares distantes à procura de uma vida melhor no Novo Mundo. Vinham de todas as idades. Muitos chegavam ainda crianças, ao colo dos seus pais, olhando à volta para o ambiente estranho e fantástico da grande cidade. Desde logo começavam a trabalhar e a procurar, no fundo, a sua oportunidade na terra de todas as oportunidades.
Mais por necessidade do que por ambição, desde tenra idade os futuros americanos davam à sua nação o seu esforço e a sua juventude numa época em que as crianças eram adultos pequenos e em que o trabalho infantil era um privilégio. A América cresceu tanto à custa dos emigrantes como das suas crianças, adultos à força que não tiveram tempo de brincar.
Lembremo-nos das imagens cruas dos meninos de "Era uma vez na América", de Sergio Leone, das atribulações dos recém-chegados retratadas com ironia em "Os imigrantes", de Charles Chaplin, para falarmos apenas em termos de cinema; mas lembremo-nos também das fotografias de Alfred Stieglitz ou de Dorothea Lange, dois nomes consagrados. Menos conhecido foi Lewis Hine que dedicou grande parte da sua actividade de fotógrafo a documentar cenas de trabalho infantil nos EUA.
Entre 1908 e 1912 Hine registou com a sua câmara aquilo que chamou rostos da juventude perdida: crianças de todas as idades, algumas de apenas cinco anos, em trabalhos de gente crescida. E não se julgue que eram trabalhos leves - pelo contrário. Encontramos meninos e meninas nas fábricas, no comércio, nas pescas, nas minas, desde o amanhecer até ser noite cerrada, por vezes mais de doze horas... O fotógrafo conheceu-os todos: Michael, Manuel, Camille, Pierce. Conheceu as histórias de cada um. Posaram para ele, às vezes com o orgulho ingénuo de quem se julga gente grande, embora nos seus olhos estivesse toda a tristeza do mundo. As imagens são lancinantes; não se consegue fixá-las sem uma ponta de comoção.
Algumas destas crianças não passaram da sua meninice. Outras sobreviveram, cresceram e prosperaram, mergulhando fundo na embriaguez do grande sonho americano.
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Fonte: http://obviousmag.org/

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M-Lab: um novo conceito de parque infantil

A ideia nasceu na mente do mexicano Luis Javier Laresgoiti ao observar a sua filha a brincar aos executivos com um telefone, dizem. Com o apoio de várias empresas da área tecnológica, onde se destaca a Motorola, concebeu um parque infantil destinado a crianças de idade compreendida entre os 8 e os 12 anos - uma etapa fundamental na descoberta de vocações e na escolha da sua futura actividade profissional. No interior do M-Lab são convidadas a brincar desempenhando uma profissão de cariz tecnológico ou científico e a ver até onde conseguem ir.
O M-Lab situa-se em Wannado City, em Sawgrass Mills Mall, no estado americano da Florida. Aqui a exigência é grande e a inovação e invenção são palavras de ordem. À entrada cada criança veste uma bata branca, transformando-se assim num M-Ventor. Depois é necessário resolver um problema de dificuldade razoável com o recurso a equipamentos de alta tecnologia. O trabalho de grupo é incentivado.
Nada disto seria completamente novo não fossem as instalações do M-Lab, concebido como um verdadeiro cenário de filme de FC (ficção científica). A arquitectura é na verdade, diferenciadora: 7 núcleos de trabalho de forma hexagonal, revestidos com painéis de aço e alumínio, estrategicamente iluminados interligados por corredores divididos por portas estanques, que evocam fortemente 2001: uma odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick. Escusado será dizer que tal ambiente contribui decisivamente para a motivação e fantasia dos seus utilizadores...
Fonte: http://obviousmag.org/

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Biochip, a revolução na medicina

Num futuro muito próximo o pediatra poderá dizer aos orgulhosos pais se o seu bebé é portador de qualquer deficiência genética, ou se a criança tem propensão para vir a sofrer de problemas tão vulgares como a gripe, o reumatismo ou mesmo o cancro. Os médicos terão igualmente a possibilidade de diagnosticar precocemente patologias do paciente, ou mesmo prevê-las, e aplicar terapias personalizadas que se ajustarão como uma luva ao perfil molecular do doente.
O protagonista desta verdadeira revolução biomédica é o microarray, biochip, ou chip de ADN, que será dentro em breve tão vulgar como uma radiografia, uma análise de urina ou um TAC.
Antes do biochip a medicina genética era quase artesanal e os avanços faziam-se passo a passo, gene a gene. Hoje, graças a este chip de ADN às ferrramentas bioinformáticas é possível processar milhares de dados em poucos minutos e a um preço cada vez mais reduzido.
O processo é simples: no microarray, que tem o tamanho de um bilhete de autocarro, são depositadas, de forma ordenada, milhares de sondas genéticas, fragmentos de ADN cuja sequência é conhecida, e que são comparados de forma automática com as sequências de fragmentos de ADN do paciente mediante um processo conhecido como genotipagem, e assim estudar a expressão genética (a síntese das proteínas) e os polimorfismos dos nucleótidos (SNPs), que são os elementos isolados de ADN que variam de pessoa para pessoa.
A indústria da biotecnologia está a trabalhar em ritmo acelerado e são muitos os microarrays já concebidos. Por exemplo o CNIO lançou o Oncochip concebido para diagnosticar o cancro e que tem registados 9300 genes presentes nos tumores mais frequentes, a Lacer SA e a Progrenika-Medplant conceberam o Lipochip que diagnostica mesmo antes do aparecimento dos primeiros sintomas a Hipercolesterolémia Familiar, a Agendia comercializa o MammaPrint que analisa o risco de metástases do cancro da mama, a BioDoor Gene Technology criou o BiodoorHCV para o diagnóstico da Hepatite C, a Xeotron idealizou o XeoEx SARS que diagnostica a pneumonia atípica, a Dr. Chip Biotechnology desenvolveu o microarray Dr. Food Kit que detecta nove dos agentes patogénicos mais habituais na comida, e a Affymetrix, está a desenvolver testes de toxicidade que possam demonstrar se um determinado medicamento tem ou não mais efeitos prejudiciais do que benéficos.
Graças aos chips genéticos e à alucinante tecnologia que os envolve, o caminho rumo a uma medicina personalizada, baseada na informação genética, em que as doenças são substituidas pelos doentes, está a tornar-se uma realidade: para cada paciente o medicamento adequado e a dose exacta.
E o único limite para a aplicação dos biochips é já hoje, claramente, a imaginação.
Fonte: http://obviousmag.org/

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Software do Dia: Completo e Grátis.PCHand Media Converter Pro

O PCHand Media Converter Pro 
O PCHand Media Converter Pro é uma excelente combinação de Riper de DVD, Conversor de Vídeo e Conversor de Vídeo em HD. Como um Riper de DVD, ele pode ripar e converter cópias de DVD recém-protegidos (99 títulos) e fazer o backup de filmes em DVD no seu PC, iPod, iPhone, iPad, Android phone, etc.
Como um Conversor de Vídeo, ele ajuda a converter vídeos SD e HD para qualquer outro formato popular, incluíndo vídeos em alta definição. Os dispositivos móveis mais populares são suportados, tais como iPod, iPhone, iPad,Apple TV, PSP, PS3, Xbox 360, Wii, Pocket PC, Blackberry, Mobile phones, Zune, Creative Zen, Archos é outros dispositivos de multimídia. 

O programa custa $29.99, mas é grátis para os nossos visitantes por um período limitado de tempo. 
Baixe o programa já.        
Um oferecimento de  Giveaway of the day

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12 de junho, dia dos namorados

Enquanto na Europa e na América do Norte se comemora o Dia dos Namorados a 14 de Fevereiro, Dia de São Valentim, no Brasil celebra-se a 12 de Junho, véspera do dia dedicado a Santo António. O costume de aproveitar este dia para oferecer algo a quem se ama, teve início em 1949 quando o técnico de publicidade João Dória - na altura a trabalhar para a Agência Standard Propaganda - encetou uma campanha para melhorar as vendas da extinta loja Clipper no decorrer de Junho - na altura um mês bastante fraco para o comércio - lançando o slogan "Não é só de beijos que se prova o amor". O êxito foi imediato, tendo a Standard ganho o título de agência do ano. A ideia estava lançada! Com o apoio da Confederação de Comércio de São Paulo e o júbilo de todos os comerciantes, institui-se o 12 de Junho como uma data especial com direito a troca de presentes, que podem ser simples postais virtuais, ramos de flores, caixas de bombons, ou milhares de outras sugestões que todas as lojas, nesta época, tentam vender aos apaixonados. E tudo isto para afirmar "Eu Te Amo!"...

A escolha de Santo António como padroeiro dos namorados deve-se ao facto de a tradição o apontar como casamenteiro. Conta-se que este santo português, durante o tempo em que esteve em França, se dirigiu a um povoado onde casar era considerado um pecado. No local, o santo pregou sobre a importância da formação das famílias, vindo daí o qualificativo que o tornou popular como santo casamenteiro.

blogdoaleitalia 

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Seleção recebe mensagens de brasileirinhos perto da estreia na Copa

A três dias da estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo, jogadores e comissão técnica não param receber mensagens de incentivo. Em nome dos grupo, o capitão Lúcio agradeceu as cartas e os desenhos, todos enviados por crianças.

- Nossa palavra é de agradecimento, satisfação. Certamente é uma confiança e uma motivação a mais saber que pessoas de todas as idades estão apoiando e torcendo. Sem dúvida, é deixar um beijo grande, um agradecimento e a satisfação de servir o Brasil - disse o capitão Lúcio.
Cartas de apoio aos jogadores do Brasil (Foto: Divulgação / CBF)
 
‘Boa sorte seleção, estamos torcendo muito por vocês, desejamos que conquistem a taça , e acreditamos que vamos ser Hexa!!!!’. Esse é o recado de todos os alunos do 4º ano A , da Escola E.M.E.F.T.I. Dr. Narcizo José, da cidade de Pilar do Sul, da oficina de Informática.  
Na próxima terça-feira, a seleção brasileira vai estrear no Mundial, pelo Grupo G, contra a Coreia do Norte, no Ellis Park, em Joanesburgo, às 15h30m (20h30m horário da África do Sul).

http://globoesporte.globo.com/

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Italianos doarão prêmios da Copa para Festa de Unificação

O capitão da seleção da Itália, Fabio Cannavaro, comentou ontem a decisão de devolver parte dos eventuais prêmios por vitórias na Copa do Mundo de 2010.

"Quisemos fazer uma coisa positiva, sem polêmica e sem provocação: nos parecia justo dar um sinal em um momento difícil", declarou o atleta.

O dinheiro que os jogadores da Itália devolverão deverá ser usado nas celebrações da festa dos 150 anos da unificação italiana, que serão comemorados no ano que vem.

"Nós da seleção estamos mais para unir do que para dividir", completou ele, que está na África do Sul, onde a equipe enfrenta o Paraguai no dia 14, em sua estreia na competição.

"Somos uma nação que vive sobre a bola. Devemos ter um único objetivo", acrescentou Cannavaro, dizendo ainda desejar "que todos torçam pela Itália", em referência aos cidadãos do país.
 

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Guida Blu, le spiagge e i mari piu' belli d'Italia

Baunei, in Sardegna. Nella foto Cala Biriala

Sardegna in testa alla classifica delle spiagge e dei mari più belli. Seguono a 'gonfie vele' Puglia e Toscana, bene Campania e Sicilia. La classifica Guida Blu e' realizzata da Legambiente e Touring Club Italiano. Anche per l'estate 2010 è la costa tirrenica a rappresentare l'eccellenza dell'offerta turistica balneare. Salgono a 14 (Pollica, Cinque Terre, Ostuni, Capalbio, Castiglione Della Pescaia, Nardò, Capraia, Salina, San Vito lo Capo, Bosa, Baunei, Noto, Posada, Otranto) le località che conquistano le 5 vele. Nella galleria alcune delle piu' belle immagini dalle spiagge italiane da sogno.

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

O gravador solar de Campbell-Stokes

Quando pensamos em gravar algo normalmente temos em mente som ou imagem mas, ao contrário do que pode ser natural imaginar podemos gravar outro tipo de informação muito diferente. John Francis Campbell teve a necessidade de gravar a luz solar num suporte que permitisse uma posterior consulta para investigação, criando assim em 1853 um protótipo que permitia efectuar o registo dos períodos em que o sol brilha. Este modelo foi posteriormente melhorado em 1879 por Sir George Gabriel Stokes, dando-lhe também o nome pelo que é conhecido, o gravador solar de Campbell-Stokes.
Consiste numa esfera - com cerca de 10 cm de diâmetro - que concentra os raios de luz emitidos pelo sol queimando um material sensível ao calor previamente montado num suporte. A genialidade deste dispositivo esta também relacionado com a forma como são feitos os registos sucessivos, evitando que estes se sobreponham. Tal é assegurado de uma forma natural, contanto com a variação da altura do sol em função da época do ano em que este brilha. Sendo o angulo de incidência diferente, o registo não se sobrepõe ao anterior.
Obviamente que esta é um explicação muito simplista do mecanismo, que possui um mecânica de funcionamento com vários cartões em função da captação de luz ser feita no hemisfério norte ou sul, de inverno ou verão.
Poderá comprar uma réplica da esfera de Campbell-Stokes aqui, por uma módica quantia de US$2.000. Mais informações sobre este tema, poderá ser obtido na Wikipédia (em inglês).
Fonte: http://obviousmag.org/

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Realidade Virtual: ferramentas futuras



A expressão realidade virtual é cada vez mais usada e explorada nos dias que correm. O mundo aposta no avanço da tecnologia e, por isso mesmo, existem hoje cada vez mais objectos e dispositivos que assumem a função de interface e que permitem ao indivíduo experimentar novas realidades. O imaginário da realidade virtual é hoje criado, recriado e descoberto por cada indivíduo que entra neste universo.
A realidade virtual é considerada um modo de visualização, manipulação e interacção com computadores, onde se substituem ecrãs por projectores e teclados por luvas de dados que controlam os movimentos do utilizador.
Com o avanço tecnológico dos equipamentos computacionais, existem hoje inúmeros interfaces homem-computador que permitem ao indivíduo experimentar diversos ambientes virtuais em tempo real, interagindo com os mesmos. O objectivo é viver experiências num outro mundo, movimentando-se, fazendo escolhas e manipulando objectos.
Através da percepção e da imagem captada o cérebro constrói um modelo que designamos de realidade. Na realidade virtual são criados mundos tridimensionais, onde cada um de nós pode interagir com diversos objectos e adquirir novas sensações. Mundos sensoriais onde a criatividade abre portas para o futuro.
De facto, com o avanço tecnológico, hoje podemos diferenciar vários tipos de sistemas de RV (Realidade Virtual) que são constituídos por diferentes níveis de interacção, de velocidade e de potência.
Quando falamos em ambiente virtual imersivo, falamos de tecnologia mais avançada, que cerca o indivíduo de imagens geradas por computador e que lhe retiram a possibilidade dos seus sentidos percepcionarem o mundo físico exterior. Desta forma o sentido de presença do utilizador aumenta, fazendo com que este tenha a sensação de estar de facto no local. Os dispositivos que provocam esta sensação são, por exemplo, os Capacetes Digitais e as Cavernas Digitais, onde são projectados gráficos em três dimensões. Por sua vez existem dispositivos que possuem um maior interacção, como é o caso das Luvas Digitais, que permitem o movimento e manipulação dos objectos.
Existe uma grande quantidade de objectos que foram desenvolvidos tecnologicamente com base no vídeo, áudio e 3D e que nos permitem viajar por estes universos. Da criação de luvas digitais passando por óculos estereoscópicos a monitores e teclados, tudo nos faz adquirir um conjunto de novas sensações.
Para além do lado lúdico e criativo característico dos sistemas de Realidade Virtual, existe uma expansão cada vez maior do virtual em várias áreas comerciais. É o caso da indústria dos jogos e entretenimento, das comunicações à distância, da simulação de treinos de aviões e segurança militar, da robótica e até mesmo da arquitectura e urbanismo.
A cada nova invenção, dá-se um passo para o futuro. Uma janela é aberta e mostra-nos novos universos virtuais que se aproximam todos os dias da realidade que nos cerca.
Fonte: http://obviousmag.org/

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Bom para a natureza - bicicleta elétrica inovadora

Al Gore saberia começar este texto de uma maneira melhor. Ele citaria mil e um motivos diferentes - todos com provas e demonstrações – das mudanças climáticas que o planeta tem sofrido. Aquecimento global, calotas de gelo derretendo, queimas de florestas... Não é à toa que ele recebeu em 2007 um Nobel da Paz por seus esforços na disseminação sobre as alterações climáticas provocadas pelo homem e por lançar bases a fim de inverter a situação.
Enquanto alguns acreditam que um pouco mais de calor não fará diferença, muitos já decidiram “arregaçar as mangas” e tomar uma atitude. As indústrias passaram a mostrar sua preocupação começando a oferecer produtos que sejam sustentáveis. E esta lista não é pequena: carros elétricos, edifícios com “selo verde” (por terem sido construídos com base em critérios que visam da economia de energia a qualidade ambiental interna), maior uso de materiais reciclados, calefação por meio de painéis solares e por aí vai.
Ralf Kittman entrou na onda da vez de criar produtos sustentáveis e teve seu esforço reconhecido no IF Design Awards, premiação do International Forum Design, ao ganhar um prêmio pelo seu conceito de bicicleta elétrica, a HMK 561.
Além de originalidade no design, sua engenhoca, de fato, traz conceitos sustentáveis. A bicicleta é construída de fibra de carbono condutora, ou seja, além de ótimo condutor de eletricidade, funciona como um condensador capaz de armazenar energia. No protótipo de Kittman, a energia do quadro de fibra de carbono consegue transmitir força fazendo funcionar as luzes e o motor. A HMK 561 também tem um mecanismo que vira as rodas usando um contra-eixo, assim, dispensando marchas e correntes. Essa energia é obtida por meio da conversão de energia mecânica em elétrica. Um jeito fácil de locomoção sem comprometer o meio ambiente.
ralf kittmann
Fonte: http://obviousmag.org/

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