Educar o jovem é uma das estratégias de combate à AIDS
Na saúde o Brasil é um exemplo. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) propiciou, por volta da década de 80, um forte movimento sanitário. A Fundação Oswaldo Cruz também é hoje uma das fundações de maior referência no mundo. O País passou a garantir um amplo acesso ao tratamento gratuito. Agora damos mais um outro salto de qualidade. Quebramos o licenciamento compulsório de um medicamento. A medicação era vendida pela indústria estrangeira, era cara, e o preço não mudava porque só aquela indústria estava produzindo. Partimos para a produção nacional de medicamentos.
No enfrentamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), o País lançou três grandes políticas. Enfrentamento da feminização da AIDS, a orientação para homossexuais e travestis e o programa de saúde nas escolas. É preciso envolver o jovem que está começando a ter relação sexual. Temos pesquisas que mostram que 30% deles tiveram a primeira relação sem preservativo. O governo liberou 500 milhões de preservativos gratuitamente. A compra para o ano que vem deve chegar a 1,2 bilhão. Inauguramos uma fábrica com borracha da Amazônia no Acre para enfrentamento dessa produção de preservativo e persistimos nas campanhas na educação dos jovens.
O combate à malária, tuberculose, hanseníase e outras endemias está também neste sexto desafio. Dos casos de malária no Brasil, 99,8% estão na Amazônia Legal. Ampliar a atenção básica na Amazônia é fundamental. Fazer com que as equipes Saúde da Família cheguem organizadamente, que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível.
As doenças endêmicas não ficam paradas em um único lugar. Em alguns casos a infestação chega a níveis elevados e diminui em outro momento. O sucesso dos tratamentos está ligado ao diagnóstico precoce e à persistência.